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quarta-feira, 13 de abril de 2011

EQUIPAMENTOS TOPOGRÁFICOS



 


TEODOLITO ASTROMÉTRICO
Instrumento usado em medidas geodésicas de grandes distâncias e que levam em consideração a curvatura terrestre. É utilizado na medida de alta precisão de corpos celestes e na determinação da Hora Civil. Este equipamento pemite leitura de arcos com precisão de 0,01". Sua precisão permite determinar os movimentos terrestres tais como a Precessão dos Equinócios, a Nutação e a Libração
Equipamento fabricado pela Zeiss-Jena - Alemanha Oriental.

BÚSSOLA COM ANERÓIDE
Bússola do final do século XIX utilizado para orientação de alinhamentos. Na parte oposta da mesma encontra-se um Aneróide Compensado que permite determinar a pressão atmosférica e a temperatura na hora da medida. Era utilizado como acessório na determinação do Azimute Verdadeiro de um alinhamento através de visada ao sol.
Equipamento fabricado por ED. Jeanneret - Porto Alegre

BÚSSOLA COM RELÓGIO SOLAR
Bússola do início do século XX utilizado na medida de orientação de alinhamentos.
Esta bússola conta com um mostrador para a determinação da hora através do sol.
Equipamento fabricado por A. Berthélemy - Ponthus & Therrode - Paris.
 
 SEXTANTE COM LUNETA

Sextante do início do século XX utilizado para medir ângulos para determinação de posição na navegação.
Com a medida dos ângulos pode-se determinar a Latitude e a Longitude do local.
Equipamento fabricado por S. Poianchetti - Marseille-França.


ALIDADE DE LUNETA
Alidade do final do século XIX utilizada na determinação de planos de visada em levantamentos planimétricos.
Equipamento fabricado por Lerebours & Secretan - Paris.
TEODOLITO EXCÊNTRICO
Teodolito do final do século XIX utilizado para levantamentos plano-altimétricos,
com precisão de leitura angular de 1' e micrometro de nivelamento.
Equipamento usado também em triangulações topográficas
e determinações astronômicas.
Equipamento fabricado por Carl Bamberg Friedeman - Berlim-Alemanha.
Teodolito-Trânsito
Teodolito do início do século XX, utilizado para levantamentos plano-altimétricos,
com precisão de leitura angular de 1' e com bússola de Rumos.
Equipamento fabricado por W & L.E. Gurgey - Troy-New York.


Teodolito-Trânsito
Teodolito do final do século XIX, utilizado para levantamentos plano-altimétricos, com precisão de leitura angular de 20" e com declinatória para orientação.
Equipamento fabricado por Troughton & Simms - London-England.


SEXTANTE
Em 1757, Campbell, um oficial da marinha inglesa aumenta o arco do limbo do octante para 60º, nascendo assim o sextante. Mas foram precisos ainda mais vinte anos até que Tomaz Godfrey, um vidreiro da Filadélfia, lhe aplicasse dois espelhos dispostos de forma a coincidir as imagens de dois astros, qualquer que fosse a distância a que se encontrassem, para que osextante substituísse finalmente com vantagem o octante.
O sextante acima é do ano de 1806.


OCTANTE
Em 1731 John Hadley apresenta à Royal Society uma proposta de um instrumento novo. Tratava-se do octante um instrumento que permitia tomar alturas de astros por meio de dois espelhos.
Visava-se o horizonte e a imagem refletida do astro era trazida para o mesmo campo de visão do observador. Muito mais simples e rigoroso que o astrolábio, o quadrante e a balestilha e que finalmente dava um grande impulso á possibilidade da obtenção da longitude com algum rigor. O octante acima é do ano de 1760.





QUADRANTE MURAL
Este quadrante mural faz parte do acervo da Universidade de Coimbra-Portugal








QUADRANTE MARINHO
Usado pelos navegadores portugueses, pelo menos desde o século XV, o quadrante era um instrumento de madeira ou latão empregado para medir a alturas dos astros, e através de cálculos, ajudar na localização das embarcações em alto mar. Sua origem é mais antiga que a do astrolábio. O quadrante náutico é um instrumento bastante simples, consiste num quarto de circulo com duas pínulas de pontaria (espécie de mira) perfuradas num dos seus lados retos, um fio de prumo fixo ao centro do arco e uma escala de graduação inscrita na borda do quarto de círculo.





ASTROLÁBIO NÁUTICO PORTUGUÊS
A origem histórica do astrolábio permanece envolta em mistério: alguns pesquisadores afirmam que ele já era conhecido na Antiguidade Greco-romana, e uma antiga tradição islâmica atribui sua invenção a Ptolomeu (século II d.C.). O astrolábio mais antigo que chegou aos nossos dias é um instrumento árabe datado de 927 d.C, e o manuscrito mais antigo conhecido atualmente sobre o astrolábio é do século IV d.C. (compilado por Theon Alexandrinus). A figura acima mostra um astrolábio de origem portuguesa do século XVI-XVII.

ASTROLÁBIO ÁRABE
astrolábio é um antigo instrumento astronômico, utilizado no mundo árabe desde a alta Idade Média, e disseminado pela Europa a partir do século X. Antes da invenção do relógio mecânico e da difusão da bússola magnética, o astrolábio era o melhor dispositivo conhecido para determinação da hora (do dia ou da noite) e para a navegação (tanto em terra como no mar).
A figura acima mostra um astrolábio Árabe fabricado no ano de 1140.
ASTROLÁBIO
O Astrolábio era uma roda dividida em graus que tinha, presa em seu centro,
uma seta móvel. Quando alinhada com os raios do sol (o que era indicado pela sombra),
a parte superior da seta mostrava, na roda,
a altura do sol acima do horizonte, o que permitia estabelecer a latitu



BALESTILHA
balestilha é um instrumento de orientação que foi muito usado na época dos descobrimentos portugueses para orientação no mar, ajudando a determinar a latitude a que um navio se encontra.
 Esta mede a altura de um astro ou a distância angular entre dois astros.







Desenho reproduzindo Mestre João e os pilotos Pero Escolar e Pero de Alenquer na
primeira observação astronômica em solo brasileiro,
medida em 1500 quando da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil.
A reconstituição está baseada em cartas enviadas ao rei Dom Manoel.
BALESTILHA
Para saber quantos graus um astro estava acima do horizonte, usava-se a Balestilha,
conjunto de duas varas graduadas perpendiculares entre si.
Olhava-se por uma ponta da maior e movia-se a menor.
Quando a extremidade superior da vara menor encontrasse o astro e a parte inferior encontrasse o horizonte, formava-se o ângulo com o qual se podia calcular a altura da estrela.



KAMAL ÁRABE
kamal era formado por uma tábua retangular presa a um fio com vários nós suspenso, a partir de seu centro. A estes nós correspondia uma graduação em isba (unidade angular equivalente a 1º37', usada pelos navegadores árabes no Índico, na determinação das latitudes, media-se pondo o dedo na horizontal com o braço esticado.
 Isba em árabe significa dedo, o que também correspondia a uma polegada).

O KAMAL
kamal - ou tábua da Índia - era um pedaço quadrado de madeira com um fio
todo marcado de nós preso em seu centro.
Segurava-se o fio com os dentes e afastava-se a tábua até que o astro
ficasse encostado na parte superior da pequena madeira e o horizonte na parte inferior.
Os nós do fio esticado diziam qual era a altura angular da estrela.

Fonte: Museu de Topografia da UFRGS                                                                      

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